Ministério da Saúde anuncia ampliação de testes para Covid-19 e diz que casos da doença continuam a aumentar no país

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Cerca de um quarto da população será testada para a doença; o ministério afirma que o número de casos de infecções por novo coronavírus no Brasil não parou de subir.

O Ministério da Saúde apresentou nesta quarta-feira (24) a ampliação de seu programa de testes para a Covid-19, que deve chegar a cerca de 46 milhões de pacientes. Segundo a pasta, o número de casos da doença continua a subir no Brasil.

"A gente tinha falado na semana anterior que parecia que a curva tenderia a uma certa estabilização ou uma diminuição nos números de casos. A gente vê que, nesta semana, nós tivemos um aumento significativo de casos novos, entre a semana 24ª e a 25ª", disse o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros em entrevista coletiva.

O boletim da 24ª semana epidemiológica registrou 177.668 novos casos de coronavírus no Brasil em sete dias, número que saltou para 217.065 no boletim seguinte (25ª), um aumento de 22%.

Medeiros explicou também que o platô da curva epidêmica – que representaria uma estabilização no número de novos casos – não foi atingido no país.

"A gente, a cada semana, vai analisando os dados", disse o secretário. "Esta é uma doença que estamos aprendendo com ela, e a cada semana, os dados nos mostram tendências. Quando a gente fala que a gente está caminhando para uma estabilização, a ideia do platô, é na verdade, uma estabilização de casos, ou uma redução de casos. É o comportamento da semana epidemiológica, a cada semana epidemiológica, mas isso a gente vai analisando a cada semana."

Além disso, ele destacou que, em algumas regiões, houve queda no número de mortes, mas reforçou que "chegar no platô" não significa o fim da epidemia.

"O que temos de bastante significativa e os dados mostram é que em algumas regiões o número de óbitos das ultimas duas, três semanas vem diminuindo", disse o secretário. "Quando a gente fala de chegar no platô, não to dizendo que encerrou, mas vamos avaliando a cada semana epidemiológica." Além disso, segundo Medeiros, dos 46 milhões de testes aplicados no atendimento básico, a metade será do tipo RT-PCR – mais precisos –, e a outra metade, testes rápidos – de anticorpos.

Não mudam as recomendações iniciais de testagem, e pacientes hospitalizados e mortes continuam sendo avaliados para a presença do vírus no organismo.

"Hoje essa testagem está mais concentrada em coleta de 100% dos casos internados com SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave)", disse Medeiros em entrevista coletiva. Profissionais de saúde e de segurança pública também serão testados ainda que não apresentem sintomas.

Interiorização dos casos

A nova diretriz da pasta é voltada para os municípios do interior, que começam a registrar um aumento no número de casos de coronavírus. Além disso, Medeiros reforçou que mais testes serão expandidos para as unidades-sentinela, que servem como apoio para a vigilância epidemiológica no país.

"Junto à atenção básica, nos centros de atendimento de Covid, coletaremos 100% dos pacientes com síndrome gripal, nos demais serviços de saúde vamos coletar todos os casos de síndrome gripal", explicou Medeiros.

Síndrome gripal é como são conhecidos os sintomas mais leves da Covid-19, como febre, coriza e tosse. Estes são os sinais presentes em pacientes com quadros leves da doença, que não chegam a ter falta de ar, ou a necessidade de ventilação mecânica.

Centros de testagem

As amostras coletadas serão levadas para o laboratório central (Lacen) local – todos os estados e o Distrito Federal têm um destes. Os centros têm a capacidade técnica de análise das amostras, mas caso o laboratório não tiver capacidade de analisar todo o material, ele será levado para uma central de testagem.

Se o laboratório não tiver capacidade de analisar todo o material, ele será levado para uma central de testagem com maior capacidade de análise: na Fiocruz do Rio de Janeiro e do Paraná e o complexo Dasa, em São Paulo.

Fonte: Portal G1

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