Ministério da Saúde começa distribuição de teste oral de HIV

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08/02/2015 

O Ministério da Saúde começou a distribuir o teste oral para o diagnóstico de AIDS à rede pública de Saúde do país. Para o exame, é extraído, com uma haste, um fluido entre a gengiva e o começo da mucosa da bochecha. O resultado sai em até 30 minutos. Segundo o ministério, os testes estarão disponíveis em todo o país no decorrer do ano.

A vantagem do exame, apontada pelo Ministério da Saúde, é que, diferentemente dos testes rápidos já disponíveis, este dispensa a coleta de sangue.

Cerca de 14 mil pessoas já fizeram o teste em um projeto piloto chamado Viva Melhor Sabendo, parceria do ministério com 60 organizações da sociedade civil.

A abordagem foi feita nas populações com maior incidência de aids, como transexuais, homossexuais, pessoas que usam drogas e profissionais do sexo, em bares, parques e outros locais de concentração LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis). 

Foram distribuídos 140 mil testes, em janeiro, para organizações não governamentais (ONGS). Entre os testados, 381 deram positivos para vírus da imunodeficiência humana (HIV, na sigla em inglês). 

O governo estima que das cerca de 750 mil pessoas que vivem com HIV-AIDS no Brasil, 150 mil não saibam que são portadoras do vírus. Para o Ministério da Saúde, o número de testes positivos nas ações das ONGS mostra índice maior em relação aos dados da população em geral. Enquanto a taxa de prevalência do HIV na população geral do Brasil é 0,4%, na população de travestis são 12%.  

Já nos grupos de transexuais, gays e profissionais do sexo masculino a prevalência é 5% em média.

Quando o resultado dá positivo para HIV, a pessoa é encaminhada à rede de serviço de referência previamente organizada para diagnóstico e tratamento, em cada município-sede do projeto. Depois de iniciado o tratamento, em até seis meses a carga viral fica indetectável, o que impede novas transmissões do vírus.

Segundo o Ministério da Saúde, a população brasileira terá, no carnaval deste ano, 120 milhões de preservativos disponíveis gratuitamente. A ação faz parte da campanha “Partiu teste”, voltada principalmente para os jovens, com base no tripé camisinha+teste+medicamento.

Fonte: Agência Brasil

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