OMS: surto atingiu platô e Brasil tem a oportunidade para assumir controle

STF mantém validade de normas que limitam atuação dos optometristas
STF mantém validade de normas que limitam atuação dos optometristas
21 de julho de 2020
Live Direitos Previdenciários e Pessoa com Deficiência
Live Direitos Previdenciários e Pessoa com Deficiência
21 de julho de 2020
STF mantém validade de normas que limitam atuação dos optometristas
STF mantém validade de normas que limitam atuação dos optometristas
21 de julho de 2020
Live Direitos Previdenciários e Pessoa com Deficiência
Live Direitos Previdenciários e Pessoa com Deficiência
21 de julho de 2020

OMS: surto atingiu platô e Brasil tem a oportunidade para assumir controle

OMS: surto atingiu platô e Brasil tem a oportunidade para assumir controle

O diretor de operações da OMS, Michael Ryan, aponta que existem os primeiros sinais que os números de proliferação de casos da covid-19 no Brasil tenham se estabilizado nos últimos dias e que o país tem, pela primeira vez, a "oportunidade" de iniciar um caminho em direção ao controle da doença.

Mas ele também alerta que o país até agora não conseguiu reduzir a taxa de novos casos de transmissão. Sem uma ação das autoridades, o recado da agência é de que não existem garantias de que a epidemia perca força no país.

Em sua coletiva de imprensa nesta sexta-feira, a agência de saúde voltou a alertar sobre a situação brasileira. Segundo Ryan, os números diários estão estabilizados em cerca de 40 a 45 mil casos. "Não estamos vendo o aumento que tivemos no mês de abril e maio, quando vimos uma taxa elevada de crescimento", afirmou.

Segundo ele, entre os meses de junho e jullho um "platô está ocorrendo". Mas ele faz um alerta. "O que não ocorreu é que essa doença não está descendo a montanha", disse Ryan. "Os números se estabilizaram. Mas o que não fizeram é começar a cair de uma forma sistemática e diária. O Brasil está ainda no meio da luta", apontou.

Ryan indicou que, hoje, 11% dos casos envolve trabalhadores do setor de saúde. "Isso, por si só, é uma tragédia", disse. "Os trabalhadores do setor de saúde estão pagando o preço mais alto", insistiu. Para a OMS, outro sinal positivo é o número de reprodução do vírus, que estaria entre 0,5 e 1,5 no país. Nos meses de abril e maio, ele chegou a variar entre 1,5 e 2. Ou seja, cada pessoa infectada contaminava duas outras pessoas.

"Hoje, o vírus não esta dobrando na comunidade com a velocidade que ocorria antes", disse Ryan. "O aumento não é mais exponencial. Ele tem atingido um platô. Mas os casos e mortes não pararam e não há garantiria de que vá cair por si só", disse. "Vimos isso em outros países", insistiu. "Há um platô, há uma oportunidade para o Brasil empurrar a doença para baixo, para assumir o controle. Para suprimir o vírus", insistiu.

Na avaliação da OMS, o Brasil é um dos exemplos no mundo onde até agora o "vírus continua estabelecendo as regras e está controlando a situação". "Nós precisamos estabelecer as regras do vírus e há uma oportunidade para fazer isso quando os números os estabilizam", defendeu. "Essa oportunidade existe agora para o Brasil", disse.

Com 2 milhões de casos no país, porém, ele aponta que a situação brasileira exigirá uma ação ampla das autoridades e mantida ao longo de meses. "Isso vai exigir uma ação sustentada", declarou Ryan.

Fonte: Noticias Uol

× Como posso te ajudar? Available from 08:00 to 18:00 Available on SundayMondayTuesdayWednesdayThursdayFridaySaturday